De Braulio Tavares lindamente cantada por Renata Arruda
Sabe o que é que você é para mim
É uma ponta de cigarro
Apagada numa xícara de café num botequim
Sabe o que é que você é na minha lembrança
É um compacto simples
Que a gente curte um certo tempo e depois cansa
Sabe o que é que você é pra esse cara aqui
É um pára-quedas da Fab daquele
Que nunca abre na horinha de abrir
É um pára-quedas da Fab daquele
Que nunca abre na horinha de abrir
Sabe o que é que você é no meu pensamento
É a emoção de uma paquera
Que na hora em que já era, degenera em casamento
É a emoção de uma paquera
Que na hora em que já era, degenera em casamento
Sabe o que é que você é para o meu coração
É aquele troco de centavos
Que a gente até esquece de pedir no lotação
É aquele troco de centavos
Que a gente até esquece de pedir no lotação
Sabe o que é que você é para esse poeta
É o velho velocípide depois que a gente ganha
A primeira bicicleta
É o velho velocípide depois que a gente ganha
A primeira bicicleta
Sabe o que é que você foi na minha vida
Foi um penalty chutado para fora
No finzinho da partida
Foi um penalty chutado para fora
No finzinho da partida
Sabe o que é que você é meu amor
É um dente doente que se arranca de pexeira
Pra parar de sentir dor
É um dente doente que se arranca de pexeira
Pra parar de sentir dor
Foto: A espera...de Antonio Ramos
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