23 de out. de 2007

Pra que arrepender-se então?

Søren Kierkegaard (Victor Eremita)

Se te casas, arrependes-te;
se não te casa, arrependes-te também;
cases-te ou não te cases, arrependes-te sempre.
Ri-te das loucuras do mundo e irás arrepender-te;
chora sobre elas, e arrependes-te também;
ri-te das loucuras do mundo ou chora sobre elas,
e de ambas as coisas te arrependes;
quer te rias das loucuras do mundo,
quer chores sobre elas irás sempre arrepender-te.
Acredita numa mulher, e irás arrepender-te,
não acredites nela e arrependes-te também;
acredites ou não numa mulher, arrependes-te de ambas as coisas.
Enforca-te, e arrependes-te;
não te enforques, e na mesma te arrependes.
É esta, meus senhores, a soma e substância de toda a filosofia.

Foto: Procurando...de Helena Maria Milheiro

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